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Desde que morei em Paris e via as imigrantes africanas no metrô da cidade caminhando tranquilamente com seus bebês embrulhados em panos amarrados em seus corpos, que me apaixonei por essa idéia do sling. Naquela época a Laura nem passava pela minha cabeça, mas sempre adorei a concepção de carregar o bebê no colo e ao mesmo tempo ter duas mãos! E os panos! Cada um mais lindo que o outro...
Nunca tinha visto isso aqui no Brasil. Na época em que a tia Flávia ficou grávida do Gabriel, há mais de quatro anos, pedi até pra tia Myrtha comprar pra mim em NY um sling, para dar a novidade de presente à tia Flavinha, mas a tia Myrtha não achou lá também. Passados todos esses anos foi a vez de Mãe Lu engravidar.
Ainda no comecinho da minha gravidez, vovô Agnaldo foi para a Índia a trabalho. Ele perguntou o que eu gostaria de ganhar e mais do que de pressa eu disse: um sling! De cor bem linda! Lá na Índia, vovô foi ao mercado comprar o sling, mas a bagunça era tão grande no tal do mercado, com um vendedor sendo disputado por mais de cem pessoas, que vovô Agnaldo simplesmente não conseguiu nem achar o sling. Por isso, vovó Dalva resolveu procurar por Vitória mesmo. E achou! Uma moça que faz e vende na feirinha lá... Comprou um lindão, preto e branco e depois mandou fazer um outro vermelho e amarelo de chita. Coisa mais linda! Ganhei quando Laurita ainda estava na barriga e adorei. Engraçado que quando descobri o sling, há sete anos, nunca iria imaginar que ele viraria moda no Brasil na época em minha filha nasceria!
E a Laura nasceu. No comecinho achei que ela ainda era muito pequena para usá-lo. Logo depois, tentei. Não consegui. Tentei mais uma vez. Tive medo. Mais uma. Laura chorou. Fiquei apavorada. Mais uma. Não deu certo. Fiquei frustrada. Até o dia em que eu decidi pedir ajuda. Liguei na ONG Amigas do Peito, perguntei se elas sabiam usar, elas disseram que sim, já que vendiam lá, fui até lá e finalmente aprendi! Desde aquele dia a Laurita não sai do Saco. Santo Saco!
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É impressionante como ela gosta do sling... Pode ficar deitadinha, mamar ou mesmo fazer do peito de Mãe Lu um travesseiro. Ou pode ficar sentadinha também e ver o mundo inteirinho! Para Mãe Lu foi um alívio total! Ter os dois braços de volta foi um grande passo rumo à vida de volta! Que maravilha! Estou escrevendo o blog com a Laura mamando!! Posso fazer tudo! Ontem mesmo sequei o meu cabelo com ela no sling! Agora o melhor mesmo é que sinto que Laura está mais calma desde que começou a ficar grudadinha em mim através do sling. Ela até dorme mais e definitivamente se sente mais tranqüila por estar tão pertinho da mamãe.
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Mãe Lu e Fred Pai já saíram com a Laura no Santo Saco por três vezes. É muito mais prático, porque não tem que levar o carrinho trambolho e também porque se ela chora que quer mamar é só abrir a blusa! Estamos adorando! E como ainda é novidade por aqui, a Laurinha chama a maior atenção no saquinho! Onde vamos somos paradas e Laurita é a maior sensação! – Que pequenina! Que bonitinha! Voltou para a barriga da mamãe! Outras perguntam: - Esse negócio é confortável? O bebê fica bem? É sim gente! Tanto Mãe Lu como Laura estão adorando! Eba! Que novidade mais legal! Agora a Laurinha vai ganhar mais colinho do que imaginava dias atrás!